O artigo que trago nessa postagem é sobre o estresse dos bancários, que é uma questão que aparece constantemente nas minhas pesquisas. A
profissão do bancário é reconhecida como uma das mais estressantes e mais
afetadas por doenças ocupacionais, pode-se perceber que existem
fatores estressores nas agências.
O estresse ocupacional entendido como estresse no trabalho
representa risco para o bem estar físico e emocional e tem sido motivo de
vários estudos nos mais diferentes setores produtivos, tais como profissionais
de saúde, estudantes, trabalhadores do transporte urbano, executivos,
magistrados da justiça, agentes penitenciários, bancários e outros. Para
atender a demanda e atingir metas por exigência de um mercado competitivo, as
organizações necessitam cada vez mais administrar mudanças em seu ambiente
organizacional. Estudos têm relatado que eventos como carga horária excessiva,
ambiente psicologicamente insatisfatório, sobrecarga de trabalho doméstico,
velocidade rápida no trabalho e descontentamento no trabalho, diferenças de
caixa e agressões dos clientes, pressão e cobranças por resultados, quadro de
funcionários aquém das necessidades da instituição que leva ao acúmulo de
funções, representam situações de sofrimento e consequentemente pode levar ao
estresse. Segundo Xavier, o processo de trabalho bancário pode levar à
depressão, manifestada através de tristeza, baixa autoestima, ansiedade,
comprometimento do humor, do pensamento, da conduta e comportamento suicida.
Assim, para quem tiver interesse em aprofundar no artigo, o
presente estudo sobre o trabalho bancário teve como objetivo estimar a
prevalência de estresse ocupacional em trabalhadores bancários e investigar sua
associação com as características do processo do trabalho, as características
demográficas e comportamentais, além de caracterizar e quantificar o efeito dos
eventos estressores na atividade bancária sobre o estresse.
Durante minhas pesquisas pude perceber que através de um programa para diminuição da ocorrência de estresse ocupacional é possível
diminuir as taxas de absenteísmo, rotatividade, desmotivação e violência e
consequentemente melhorar os níveis de produtividade e motivação reduzindo os
custos com seguro de saúde e indenizações melhorando assim a qualidade de vida
e os indicadores de saúde no trabalho.
Link para o artigo:
Estresse ocupacional em trabalhadores bancários