sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Estresse: problema seu, da sua empresa e de toda a sociedade

Muito interessante a reportagem que encontrei durante minhas pesquisas, vale a pena conferir o conteúdo. 




Estresse relacionado a Cultura Organizacional

Muitos fatores podem influenciar o estresse organizacional, o artigo dessa semana relaciona a cultura organizacional ao estresse.
O presente estudo visa mostrar as relações existentes entre as fases do estresse apresentadas por gerentes de diferentes segmentos, e a cultura organizacional e o modo de gestão, considerando-os como componentes do ambiente organizacional. Examina o conceito do estresse, a psicodinâmica e as diferentes formas de lidar com o estresse, apresenta diferentes tipologias de cultura organizacional  de diversos autores, conceitos e base histórica da cultura organizacional e focaliza o modo de gestão do ponto de vista político e de procedimentos. Finalmente, o trabalho apresenta sugestões de medidas elaboradas como contribuição à gestão de pessoal no que se refere ao interrelacionamento no trabalho e condução dos processos de mudança organizacional, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho. 




quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Gestão do estresse no trabalho

       Aproveitando o post anterior, achei relevante trazer um ponto importante citado no artigo, que se refere a um programa de gestão do estresse no trabalho.
        A gestão do estresse no ambiente de trabalho deve ter como principal objetivo à melhoria da qualidade de vida e isso deve estar assegurado na política de qualidade e recursos humanos da empresa, e identificado em sua visão e missão.
   Um programa de gestão do estresse no trabalho deve ser sempre encarado com muita responsabilidade e comprometimento de todos os níveis de liderança da empresa. Ele deve contemplar os seguintes critérios:
· Avaliação sistemática dos níveis de estresse no ambiente de trabalho;
· Aumento da variedade de rotinas através do rodízio de funções a fim de evitar a monotonia dos trabalhos repetitivos;
· Evitar o excesso de horas extras, pois isso acarreta em desgaste orgânico, ou selecionar pessoas com aptidão física para suportar um maior volume de horas de trabalho;
· Melhorar as condições físicas do trabalho com a adoção de ferramentas adequadas às pessoas e as tarefas ale de um ambiente físico adequado conseguido com o apoio da ergonomia;
· Investir no aperfeiçoamento pessoal e profissional dos funcionários, oportunizando a realização de cursos profissionais e vivencias socioeducativas "in company";
· Oferecer gratificações simbólicas e personalizadas aos funcionários, como, por exemplo: publicar fotos de reconhecimento dos funcionários do mês nos murais da empresa ou na revista institucional;
· Oferecer oportunidades para que os funcionários possam apresentar idéias que melhorem a qualidade e produtividade da empresa, sempre dando feedback para essas idéias;
· Implementar um código de ética construído democraticamente pela empresa e seus funcionários. Esse código de ética de ser revisado periodicamente.








 


Gestão das mudanças: Controlando o estresse organizacional


O artigo dessa semana aborda um fenômeno essencial para a sobrevivência e desenvolvimento das organizações e de seus colaboradores, o qual quando mal compreendido pode causar prejuízos tanto para seus funcionários, como para suas organizações. As mudanças e o estresse organizacional têm chamado a atenção de um número cada vez maior de corporações preocupadas com o crescimento dos problemas de saúde e produção relacionados a estes fenômenos. Os estímulos físicos e psicossociais do estresse podem ser considerados grandes inimigos da saúde, qualidade de vida e produtividade. A gestão das mudanças e do estresse organizacional tem se tornado um assunto estratégico para as organizações. Neste artigo foi tratado dos estímulos psicossociais geradores de estresse no contexto das mudanças organizacionais constantes. As organizações devem tratar os interesses e necessidades dos seus colaboradores, não apenas como benefícios ou caridade, mas como assunto estratégico de sobrevivência organizacional.
O estresse precisa ser dosado de forma adequada, uma vez que este é um dos principais fatores de incapacidade funcional precoce quando em excesso. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O que as empresas deveriam saber sobre o estresse no trabalho

     Exemplificando mais um pouco sobre o estresse, achei essa reportagem bem interessante. Ela fala que estresse no trabalho é uma reação adversa sofrida por pessoas expostas a pressões excessivas no trabalho. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Estatística mostrou que ele é responsável por mais de 40% das doenças relacionadas com o trabalho. Em média, as pessoas que sofrem de depressão, ansiedade ou estresse ficam cerca de 24 dias fora do trabalho durante o ano. Isso se traduz em 10,4 milhões de dias de trabalhos perdidos isso em 2011/2012. Estresse no trabalho é um assunto caro e atinge as empresas financeiramente, mas também tem uma influência negativa sobre as relações pessoais, mau desempenho, rotatividade de pessoal e gera mais trabalho para se resolver problemas cotidianos.


Deixo o link da reportagem logo abaixo, e é bem proveitoso ler o restante das informações.

Estresse ocupacional em trabalhadores bancários

   O artigo que trago nessa postagem é sobre o estresse dos bancários, que é uma questão que aparece constantemente nas minhas pesquisas. A profissão do bancário é reconhecida como uma das mais estressantes e mais afetadas por doenças ocupacionais, pode-se perceber que existem  fatores estressores nas agências.
   O estresse ocupacional entendido como estresse no trabalho representa risco para o bem estar físico e emocional e tem sido motivo de vários estudos nos mais diferentes setores produtivos, tais como profissionais de saúde, estudantes, trabalhadores do transporte urbano, executivos, magistrados da justiça, agentes penitenciários, bancários e outros. Para atender a demanda e atingir metas por exigência de um mercado competitivo, as organizações necessitam cada vez mais administrar mudanças em seu ambiente organizacional. Estudos têm relatado que eventos como carga horária excessiva, ambiente psicologicamente insatisfatório, sobrecarga de trabalho doméstico, velocidade rápida no trabalho e descontentamento no trabalho, diferenças de caixa e agressões dos clientes, pressão e cobranças por resultados, quadro de funcionários aquém das necessidades da instituição que leva ao acúmulo de funções, representam situações de sofrimento e consequentemente pode levar ao estresse. Segundo Xavier, o processo de trabalho bancário pode levar à depressão, manifestada através de tristeza, baixa auto­estima, ansiedade, comprometimento do humor, do pensamento, da conduta e comportamento suicida.
    Assim, para quem tiver interesse em aprofundar no artigo, o presente estudo sobre o trabalho bancário teve como objetivo estimar a prevalência de estresse ocupacional em trabalhadores bancários e investigar sua associação com as características do processo do trabalho, as características demográficas e comportamentais, além de caracterizar e quantificar o efeito dos eventos estressores na atividade bancária sobre o estresse.
   Durante minhas pesquisas pude perceber que através de um programa para diminuição da ocorrência de estresse ocupacional é possível diminuir as taxas de absenteísmo, rotatividade, desmotivação e violência e consequentemente melhorar os níveis de produtividade e motivação reduzindo os custos com seguro de saúde e indenizações melhorando assim a qualidade de vida e os indicadores de saúde no trabalho.

Link para o artigo: Estresse ocupacional em trabalhadores bancários


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Estresse no trabalho: Quando a pressão ultrapassa o cansaço

 Aproveitando o post anterior sobre o artigo onde fala sobre estressores, essa reportagem é bem interessante e fala um pouco do assunto. A reportagem buscou maiores esclarecimentos sobre o estresse, com a psicóloga especialista em Psicologia Clínica e em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas, Daiane Dallagnol.
Segundo a reportagem, o estresse pode ser definido como a soma das respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos (estressores) e que permitem ao individuo superar determinadas exigências do meio e também o desgaste físico e mental causado por esse processo. Ele (o estresse) pode afetar o organismo de diversas formas e os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas entre os mais comuns estão: dores de cabeça e musculares, insônia, mudanças de apetite, indigestão, alergias, dificuldades respiratórias, queda de cabelo, fadiga, apatia, tiques nervosos, isolamento, irritabilidade e ansiedade. O estresse no trabalho se diferencia das demais manifestações, pelo fato de que as fontes de pressão são provenientes do ambiente de trabalho ou das contradições entre avida profissional e a vida pessoal.

Vale a pena olhar a reportagem completa.



Enfrentamento de Estresse no Trabalho

   Exemplificando o tema Estresse, encontrei esse artigo que fala sobre o assunto e é bem interessante, partindo de uma outra visão que ainda não foi apresentada nesse blog.
 O presente estudo envolveu uma investigação descritiva do enfrentamento do estresse no trabalho e sua relação com o estresse percebido, o cargo ocupado, a idade e a experiência de trabalho, hipoteticamente mediada pelas crenças de autoeficácia e agência, de 71 líderes de uma empresa de energia. Os resultados apontaram o valor da experiência de trabalho e das crenças de autoeficácia e agência para o enfrentamento dos estressores do trabalho. Nesse contexto, ainda que o estresse percebido seja alto, os estressores podem ser controlados por líderes que utilizam estratégias de controle, mediadas por crenças de autoeficácia e agência. Quanto mais o líder faz uso de estratégias de controle para lidar com o estresse, mais ele acredita em sua atuação como agente, mais ele se sente autoeficaz. Quanto mais frequentes as crenças de agência pessoal e interpessoal, maior o uso de estratégias de controle para enfrentamento do estresse. Diferentes tipos de estressores no contexto de trabalho podem predizer diferentes estratégias de enfrentamento.
 A experiência de trabalho foi positivamente correlacionada com autoeficácia, e esta com estratégias de controle, sugerindo que, quanto maior o número de anos trabalhados como líder, maior o senso de que é capaz de produzir resultados, ou seja, de controlar os estressores. Isso sugere que a experiência de trabalho pode estar relacionada a vantagens para o exercício de papéis de liderança em ocupações de risco, e pode também se supor que os líderes que se sentem mais capazes de lidar com os riscos do trabalho são capazes de controlar a ansiedade e o estresse. De acordo com a literatura, quanto maior a eficácia percebida, menos os indivíduos se sentem influenciáveis a estímulos disruptivos, acreditando que serão capazes de lidar com as ameaças. Os resultados deste estudo apontaram o valor das crenças de agência e autoeficácia para o efetivo enfrentamento de estressores, principalmente para uma população que envelhece no ambiente de tabalho, executando serviços sujeitos a risco de vida.


Link para o artigo: Enfrentamento de estresse no trabalho