quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estresse: um exemplo na profissão de policial militar

O estresse é uma variável presente em muitas organizações, então achei esse artigo para exemplificar como acontece com algum profissional. O artigo trata da profissão de policial militar que é uma atividade de alto risco, uma vez que esses profissionais lidam, no seu cotidiano, com a violência, a brutalidade e a morte. A literatura aponta que os policiais estão entre os profissionais que mais sofrem de estresse, pois estão constantemente expostos ao perigo e à agressão, devendo frequentemente intervir em situações de problemas humanos de muito conflito e tensão. Pelas características da sua profissão, o policial é um forte candidato ao burnout, um tipo específico de estresse crônico. A síndrome de burnout se caracteriza por apresentar sintomas e sinais de exaustão física, psíquica e emocional que decorrem de uma má adaptação do indivíduo a um trabalho prolongado e com uma grande carga de tensão. O termo serve para designar um estágio mais acentuado do estresse, que atinge profissionais cujas atividades exigem um alto grau de contato interpessoal, a exemplo dos policiais. Esse quadro propicia o surgimento de patologias e disfunções, tais como a hipertensão arterial, úlcera gastroduodenal, obesidade, câncer, psoríase e tensão pré- menstrual, as mais estudadas entre aquelas relacionadas ao estresse. Além disso, os estudos mostram que os policiais com burnout empregam mais o uso de violência contra civis. Assim sendo, da mesma forma que a sociedade exige e necessita de policiais competentes e honestos, comprometidos com os ideários da organização a que pertencem, esses profissionais precisam, também, ser acompanhados e melhor avaliados no que tange às suas condições de saúde, principalmente aos aspectos psicossomáticos, onde a variável estresse tem um enorme poder de destruição da capacidade de trabalho dos indivíduos.

Assim o presente estudo teve como objetivo diagnosticar o nível e a fase de estresse em que se encontram os policiais militares em uma cidade brasileira, além de determinar a prevalência de sintomatologia física e mental nesses profissionais. Quem tiver interesse, o artigo é bem interessante e é proveitoso para aprofundar o tema.


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